sexta-feira, 18 de maio de 2012

BAHIA PESCA PROMOVE REUNIÃO PARA DISCUTIR A ADMINISTRAÇÃO DO TERMINAL


A Bahia Pesca realizou nesta sexta-feira (18), uma reunião, na Câmara de Vereadores de Ilhéus, reunião com os presidentes das Colônias de Pesca Z-34 e Z-19, associados destas entidades, marisqueiras, pescadores e aquicultores do sul da Bahia.Como sempre não houve um número significante de participantes, o assunto parece não atrair muito o interesse dos principais beneficiados, os pescadores.
O objetivo foi discutir o modelo de gestão do Terminal Pesqueiro Público que já se encontra pronto na baía do Pontal, onde antes funcionava o antigo Porto da cidade.
E que no momento aguarda um espaço na agenda do Ministro da Pesca e do Governador Da Bahia para oficializar a  inauguração.

Dilema
Apesar da grande ausência de pescadores, o Presidente da Bahia Pesca, expôs o dilema que é definir a gestão do Porto pesqueiro. O presidente da Instituição informou a todos sobre a infraestrutura funcional: uma unidade de beneficiamento dotada de câmaras e túneis de espera, congelamento e estocagem de iscas e refrigerados, sala de higienização, expedição com pátios para caminhões, vestiários, sanitários e casa de máquinas. Tal qual quando a Ceplac entregou aos pescadores , Coopex, hoje numa versão mais moderna.
A principio, o objetivo do empreendimento local é apoiar os pescadores,sanando todos os graus de dificuldades, assim reza o principio do TP em consonância com o Ministério da Pesca. É previsto para os pescadores combustível subsidiado, fábrica de gelo, central de fornecimento de energia e boxes de vendas, entre outros equipamentos.
Porém o grande dilema está na forma de administrar:
Se a Bahia Pesca assumir terá que arcar com todas as despesas de gestão, inclusive de mão de obra, haja lucro ou prejuízo. O problema é que não há dotação orçamentária no Estado, os atuais escritórios funcionam com um repasse de R$400,00 !
As alternativa seria a iniciativa privada, por meio de carta convite, assumir por um tempo previsto em contratos. Mas esta alternativa dependeria primeira de viabilidade econômica que é uma incerteza e não atrairia empresários Outro ponto seria a elevada taxa de funcionamento que inviabilizaria o projeto para a comunidade pesqueira; A terceira alternativa seria o funcionamento por meio de uma cooperativa, a principio constituída pelas Colônia de Pescadores e Associações ligadas a área de pesca e orientada paulatinamente pelos profissionais do Sebrae, até .total domínio dos gestores.Mas ainda não foi desta vez e nesta reunião que ficou definida.

Dificuldades Naturais

O terminal tem como principal atrativo a fabricação de gelo, mesmo concorrendo com outras fabricas existentes, que abastecerá os barcos de pesca e o combustível subsidiado, este sim enfrentará um processo burocrático porque há uma série de exigências que nem todos os donos de barcos terão condições de se adequar.Mas, no meu ponto de vista o grande desafio será adequar o costume estabelecido pelas colônias para se enquadrar nas novas regras de ordenamento cooperativo.Além do mais como atrair barcos de outros territórios como Canavieiras e Itacaré para aportar em Ilhéus?. A pesca é sazonal e assim será a mão de obra no local, mas a principal dificuldade do porto pesqueiro será em manter o canal livre do assoreamento que compromete o bom funcionamento de barcos de médio porte.