terça-feira, 13 de novembro de 2012

“Desatando o Nó” Timóteo e seu modus operandi: do 'terror biológico' à 'visão de Eliza Samúdio'






 Mais uma vez entra em cena Luiz Henrique Franco Timóteo. Um baiano de Itabuna que saiu da velha vida de viciado e traficante para ganhar as paginas da veja como réu confesso de um crime biológico. 

Também com uma carta, característica peculiar de Timóteo que não é nova. Em 2006 ele, também munido de uma carta, fez 'revelações' à revista Veja sobre um suposto crime que ele próprio cometera (Réu Confesso). Ele contou à publicação o que já teria contado a diversos cacauicultores, que teria sido ele a pessoa que amarrara, quase duas décadas antes, galhos contaminados com o fungo da vassoura-de-bruxa em cacaueiros do sul da Bahia.

Na época a história de Timóteo não passava de um relato esdrúxulo, mas a partir do momento que Policarpo Junior (Veja) entrou em cena a noticia passou a ter outra conotação. Muitos questionamentos foram feitos na época. Porque Timóteo chamaria pra si a responsabilidade de assumir um crime e levando com ele os nomes de cinco sindicalistas, funcionários da Ceplac que enfrentavam o sistema da época e incomodava os poderes em todas as instâncias? O que ele estaria lucrando e quem estaria por trás de suas confissões suicidas?

Mesmo sem ter nenhum recurso financeiro, Timóteo se hospedavam na casa do Indiano Assharam, pesquisador da Ceplac que viajava muito para Rondônia, onde conheceu Timóteo, adversário politico dos sindicalistas e porta voz do Carlismo local e tinha como advogado o escritório de Sharif em Salvador! Depois de causar grandes prejuízos, principalmente de ordem moral e psicológica, ao grupo e seus familiares, Timóteo desapareceu, dificultando inclusive o processo que o grupo moveu contra a editora Veja, pois os juízes não conseguiam localizar o traficante Timóteo para ouvi-lo, até que na semana passada ele virou noticias de seu novo endereço: Timóteo está preso por tráfico de drogas. Luiz Henrique Franco Timóteo tem uma capacidade ímpar de chamar a atenção da mídia. De dentro da cadeia, conseguiu mobilizar o grupo Folha e outros gigantes da comunicação, com uma simples carta. Aliás, nem tão simples, mas de uma fantasiosidade incrível. Tão incrível que até um advogado que poderia tirar proveito do documento, ainda duvida de sua veracidade. ( Blog o Trombone).


 Timóteo é padrasto do ex-goleiro Bruno, acusado de matar a namorada-problema Eliza Samúdio. Assim como o enteado, Timóteo está preso. Da cadeia, mandou dizer, na tal carta, que a mulher está viva, no exterior, fanfando com um novo nome - Olívia. Outra curiosidade é que, nos dois casos, Timóteo chama a atenção de todos ao confessar um crime. Dessa vez ele teria ajudado a ex de seu enteado a conseguir um documento falso para sair do país. No mínimo, cúmplice ou negligente.


Mas há uma diferença entre os dois episódios: em 2006, ele estava a serviço de um projeto que visava eliminar o ex-prefeito Geraldo Simões do cenário de liderança política de Itabuna e região. 

O modus operandi é o mesmo - uma carta de confissão. Outra diferença básica: o caso do ex-goleiro tem um promotor que não aceita esse tipo de jogo, e já descartou a possibilidade de ser verdadeira a informação do presidiário Timóteo.

Já no caso da vassoura-de-bruxa, havia uma legião de inimigos ávidos pela derrocada de Simões e do PT em Itabuna. E uma 'Veja' pelo caminho, ao ponto de virar um documentário denominado de “ O Nó” que começa a ser desatado pela falta de confiança na principal fonte, um drogado e traficante que é capaz de vender a própria alma para conseguir alguns trocados.

A Veja 

O tempo passou e a verdadeira face da Veja ficou escancarada com a relação de crimes: Veja e Cachoeira, as provas de uma parceria.

De Acordo com as gravações feitas pela Polícia Federal que mostram a relação profunda do diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior, com o quadrilha do bicheiro Carlos Cachoeira.

A relação entre eles aparece em uma série de interceptações telefônicas realizadas durante as operações Vegas e Monte Carlo. O objetivo básico da ligação entre os dois, conforme a reportagem de Leandro Fortes era manter o fluxo de informações para a revista contra alvos específicos. Em troca, Policarpo informava o grupo de Cachoeira sobre o que seria publicado. (Carta Capital).

 Um velho hábito da Veja sob o comando de Policarpo Junior é o de matérias pagas, a exemplo do caso no Sul da Bahia onde a Veja deu uma conotação de crime biológico, mesmo ouvindo o depoimento dos acusados que afirmavam não ser verídica a história do réu confesso. Nas ruas de Itabuna corria de mão em mão a boneca da matéria da Veja, coletando dinheiro entre os fazendeiros e políticos, principalmente do grupo ligado a ACM, para arcar com as despesas de publicação das duas páginas da revista.

Ed Ferreira

domingo, 11 de novembro de 2012

Peixe de 300 kg é capturado em torneio de pesca em Salvador



Um peixe de quase 300 quilos foi capturado neste sábado (10) durante a primeira etapa do Torneio de Pesca Oceânica Yacht Clube da Bahia. O animal marlin azul de quase três metros de comprimento foi pescado por Leonardo Campos, 25 anos, a cerca de 36 quilômetros da costa.
“Trabalhamos o peixe por quase duas horas. Deu um trabalho retado, mas veio”, comemorou o pescador que teve a companhia do pai e de um amigo na embarcação.
O marlin azul é o maior peixe que pode ser capturado na pesca esportiva. Mas, no caso dos torneios baianos, ele só pode ser embarcado se tiver um peso mínimo de 200 quilos.
“Nós aumentamos o limite de peso para embarque justamente para proteger as espécies.
Como fazemos sempre, a carne do peixe será doada a uma instituição”, garantiu o diretor de pesca do Yacht Clube, Alexandre da Cunha Guedes Neto. O torneio possui 10 equipes participantes.